Na foto: Eduardo Saboia ao lado do seu pai diplomata Gilberto Vergne Saboia membro da Comissão de Direito Internacional
das Nações Unidas (CDI) e o ex-prefeito do Rio de Janeiro
César Maia, hoje vereador pelo (DEM-RJ).
O ano de 2016 tem sido bem diferente dos últimos para o diplomata Eduardo Sabóia. Em vez da perseguição política no Itamaraty por ter ajudado na fuga do senador oposicionista boliviano Roger Pinto Molina, em 2013, Saboia acaba de ser agraciado com a Medalha Pedro Ernesto pela atuação no caso.
A homenagem foi proposta pelo vereador e ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia (DEM-RJ), que disse ver no diplomata um exemplo de "ousadia e coragem, respeitando aquilo que determina a legislação brasileira e do próprio regimento do Itamaraty".
A honaria veio poucos meses depois da inclusão de Saboia no "quadro de acesso" do Ministério das Relações Exteriores, espécie de lista de promoções. Para integrar o quadro de acesso, o diplomata dever receber indicações de colegas, embaixadores e do ministro de Estado. Em julho, o chanceler José Serra incluiu o nome de Saboia após votação expressiva entre os servidores e altas chefias do ministério.
"Agradeço as manifestações de carinho de todos pela minha entrada no quadro de acesso, distinção com que o Ministro José Serra me honrou", disse Saboia ao lembrar que em ocasiões anteriores, "apesar das circunstâncias adversas", recebeu votação expressiva.
"Como estamos no Ano da Misericórdia, aproveito para dizer o seguinte sobre a minha saga boliviana: muitos cometeram erros e eu certamente cometi os meus. Estou convencido de que todos, de uma forma ou de outra, pagamos pelos nossos erros", concluiu.